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O medo de engasgo é a principal razão que faz muitos pais não fazerem BLW, não oferecerem comida na mão do bebé, e muitas vezes evoluir a textura dos alimentos.

Mas saiba que há várias coisas que pode fazer para criar um ambiente seguro para o bebé alimentar-se pelas próprias mãos e reduzir o risco de engasgo. Fizemos uma lista:

1. Conheça os formatos e texturas dos alimentos

Alimentos redondos, firmes, escorregadios ou que formam uma massa na boca do bebé representam risco de engasgo acrescido porque podem bloquear as vias respiratórias. Alguns exemplos são as uvas, mirtilos, ervilhas, milho, salsichas. Leia mais sobre este tema e conheça a lista estendida de alimentos neste artigo.

2. Alimentos proibidos

Há alimentos que estão mesmo proibidos para bebés e crianças mais velhas e é muito importante conhece-los para não corrermos o risco de oferecer um alimento com o qual o bebé não consegue lidar.

3. Reflexo de gag ou engasgo?

Nos bebés esse reflexo de gag é muito mais à frente na língua e por isso acontece com tanta frequência. O gag é natural e importante porque previne o engasgo. Então é importante saber diferencia-los. Até porque intervir num reflexo de gag com dedos na boca, por exemplo, pode torna-lo num engasgo a sério.

Por isso é fundamental saber distinguir e só atuar se necessário. Neste artigo falamos da diferença entre o reflexo de gag e o engasgo.

4. Curso de primeiros socorros

O curso de primeiros socorros devia estar em todos os cursos de parentalidade. Ter um curso de primeiros socorros faz com que saiba como agir se o bebé engasgar.

Há vários cursos disponíveis e muita informação gratuita online também: o site do Inem tem muita informação e há vários vídeos de primeiros socorros pediátricos ou manobra de Heimlich disponíveis no Youtube). A Cruz Vermelha Portuguesa, Escola de Pediatria e o Hostpital dos Lusíadas são algumas das instituições com cursos de primeiros socorros.

Lembre-se que não é só com alimentos que o bebé pode engasgar, por isso independentemente do método de introdução de alimentação complementar que escolha, o curso de primeiros socorros pediátricos continua a ser importante.

5. Sinais de prontidão

Para começar a comer sozinho o bebé tem de estar preparado para comer. Oferecer um alimento antes dos sinais de prontidão estarem presentes, aumenta o risco de engasgo. Então espere o seu bebé estar preparado antes de lhe oferecer comida em BLW. Veja este artigo para saber quais são os sinais de prontidão. Lembrando que dificilmente um bebé tem todos os sinais antes dos 6 meses.

6. Cadeira de refeição apropriada

6. Cadeira de refeição apropriada

Pode não parecer, especialmente por haver tantas opções que não são apropriadas para bebés no mercado, mas a cadeira da refeição não só é fundamental para o desenvolvimento do bebé, interesse na comida, mas também reduz o risco de engasgo. Quando escolher uma cadeira, certifique-se que:

  • O bebé tem de estar com as costas completamente direitas (se necessário por uma almofada atrás)
  • A cadeira tem de ter um assento para os pés ajustável que permita que os joelhos fiquem a um ângulo de 90 graus.
  • O tabuleiro tem de estar à altura dos cotovelos (se necessário adicionar uma ou mais toalhas dobradas por baixo do bebé)

7. O bebé não pode comer sozinho

O engasgo pode acontecer em segundos, então nunca deixe a bebé comer sozinho, sem a presença de um adulto perto. O adulto deve estar à distância de um braço de um adulto para poder retirar o bebé da cadeira rapidamente, caso haja uma situação de engasgo.

Às vezes pode parecer que é só ir à cozinha, mas pode ser suficiente. Se tiver mesmo de ir, leve o seu bebé consigo. Lembrando que a partir de uma certa idade (que depende de bebé para bebé), o bebé começa a conseguir ficar em pé na cadeira.

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