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E porque estamos na altura do regresso às aulas, queria trazer este tema ao site: a sopa é cultural em Portugal e é maravilhoso incluirmos sopa na refeição do bebé e da criança. Mas a sopa não pode substituir a oferta de vegetais no prato.

Isto é muito comum na ementa das escolas: os vegetais são garantidos na sopa e depois os acompanhamentos do segundo prato são sempre hidratos de carbono e no máximo a mesma salada de alface e tomate, a cenoura ou as ervilhas.

E eu compreendo (em parte). As escolas lidam com crianças com hábitos alimentares diferentes, com graus de seletividade diferentes, querem evitar desperdício. Em outros casos é só uma continuidade daquilo que já estamos habituados e até fazemos em casa.

Enchemos a sopa de vegetais super nutritivos e variados e depois o segundo prato é acompanhado com uma fonte ou duas de hidratos de carbono e, lá está, uma salada no máximo. E depois a criança nunca vê variedade de vegetais no prato, mesmo que esteja a consumir essa variedade na sopa.

Não há nada de errado com a sopa! É cultural e um hábito maravilhoso! Mas isto é um ciclo vicioso: Não expomos os bebés e as crianças a vegetais no seu formato natural , elas não aceitam os vegetais. E como elas rejeitam os vegetais, nós deixamos de oferecer.

E se o bebé ou criança deixar de ver por completo os vegetais no prato, vai se tornar cada vez mais difícil que ela ou ele aceite esses vegetais mais para a frente.

A exposição aos alimentos é fundamental

Não importa quantas vezes os nossos filhos rejeitarem os alimentos, o nosso trabalho é manter a exposição a esses alimentos!

E como o fazemos?

Oferecemos os alimentos rejeitados em quantidades pequenas no prato para não ser assustador para a criança. Se a criança só ver o alimento que não gosta ou rejeita, pode acabar por rejeitar toda a refeição.

Servimos esses alimentos que a criança rejeita com os chamados alimentos de segurança (algum alimento que o seu filho goste muito). Isto vai fazer com que o alimento novo ou rejeitado não tome conta do prato e não se torne assustador para a criança.

Variamos a forma como oferecemos os vegetais: cozidos, no vapor, assados, salteados, em puré.

Oferecemos vegetais de cores diferentes (cores diferentes = nutrientes diferentes)

Manter a exposição sem trabalho extra

Por fim uma super dica para conseguir manter esta variedade no segundo prato do bebé, sem ter de ter muito trabalho:

Retire uma parte dos vegetais que vai usar para a sopa e faça-os no vapor enquanto a sopa cozer, no forno ou salteados e use esses vegetais como acompanhamento do segundo prato. Se está a fazer a introdução da alimentação complementar, esta é uma ótima forma de fazer uma introdução alimentar mista.

Se tem um bebé em início de introdução alimentar ou uma criança seletiva, limite a oferta a 2 ou 3 vegetais no máximo.

Aviso

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